terça-feira, 12 de julho de 2011

AVISO IMPORTANTE

Bom pessoal nosso interesse em criar esse blog foi unicamente para vocês terem uma ideia de como a caatinga é importante, e a importância pela qual ela seja conservada.E o quanto ela é importante para essas pessoas que vivem nesses locais com seca,se tornando dependente das águas das chuvas e caminhões pipas mandados pelo governo para essas pessoas que depende dessa água para sua plantação,higiene e matar sua cede.O governo deveria tomar uma atitude tirar as pessoas desse locais e  leva-lás a lugares dignos de se viver.BOM É ISSO PESSOAL.TOMEM CONSCIÊNCIA DISSO E PENSE SE ELAS MERECEM VIVER A VIDA QUE LEVAM.
CRIADORES DO BLOG: Brenda,Emerson,Franklin,Jessica,Juliany,Dayane,Taiana,Tatiane,Maxlânia e
ingrid winara.
Somos alunos do Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães. Estudamos no segundo ano de ensino médio.

terça-feira, 14 de junho de 2011

VISITA AO MUSEU DE PETROLINA(PE), SOBRE A VIDA DE ZÉ DO MESTRE


ZÉ DO MESTRE É Vaqueiro e um dos mais famosos artesãos do couro em Pernambuco, José Luiz Barbosa, o Zé do Mestre, nasceu em 1932, na zona rural do município de Salgueiro, onde vive até hoje. Aprendeu o ofício com o pai, conhecido na região por Mestre Luiz, vindo daí o apelido de Zé do Mestre. 

Sua especialidade é a produção das peças que compõem os equipamentos e a vestimenta típica do vaqueiro sertanejo: gibão, perneira, chapéu, bota, luva, guarda-peito (proteção para a barriga), chicote e corda de relho para amarrar o boi, tudo no mais resistente couro. Trabalha, com ajuda da mulher, na casa onde mora, no sítio Cacimbinha, a 14 km do centro de Salgueiro. 

Era a ele que o compositor Luiz Gonzaga (já falecido) confiava a produção das roupas de couro que usava nos shows. Zé do Mestre já confeccionou gibão para autoridades como presidente da República, o rei Juan Carlos, da Espanha, e tem peças no Museu Missionário, no Vaticano. Depois que o tradicional vaqueiro tornou-se uma figura rara sertão e a encomenda de gibão caiu praticamente a zero, ele iniciou a produção de peças em miniatura, vendidas na feira da cidade.



GENTE AI TEM AS FOTOS DO MUSEU,COM ALGUMA OBRAS DE ZÉ DO MESTRE,COMO POR EXEMPLO AS ROUPAS QUE ELE FAZ.
                                                          


BOM GALERINHA É ISSO AI ESPERO QUE TENHA SERVIDO DE AJUDA PARA ALGUNS DE VOCÊS.BJ

domingo, 22 de maio de 2011

CAATINGA: PATRIMÔNIO BRASILEIRO AMEAÇADO

De modo geral, a Caatinga tem sido descrita na literatura como pobre e de pouca importância biológica. Porém, levantamentos recentes mostram que este ecossistema possui um considerável número de espécies endêmicas, ou seja, que ocorrem somente nesta região, e que devem ser consideradas como um patrimônio biológico de valor incalculável.


Quanto à flora, foram registradas até o momento cerca de 1000 espécies, estimando-se que haja um total de 2000 a 3000 plantas. Com relação à fauna, esta é depauperada, com baixas densidades de indivíduos e poucas espécies endêmicas. Apesar da pequena densidade e do pouco endemismo, já foram identificadas 17 espécies de anfíbios, 44 de répteis, 695 de aves e 120 de mamíferos, pouco se conhecendo em relação aos invertebrados. Descrições de novas espécies vêm sendo registradas, indicando um conhecimento botânico e zoológico bastante precário deste ecossistema, que segundo os pesquisadores é considerado o menos conhecido e estudado dos ecossistemas brasileiros.

Além da importância biológica, a Caatinga apresenta um potencial econômico ainda pouco valorizado. Em termos forrageiros, apresenta espécies como o pau-ferro, a catingueira verdadeira, a catingueira rasteira, a canafistula, o mororó e o juazeiro que poderiam ser utilizadas como opção alimentar para caprinos, ovinos, bovinos e muares. Entre as de potencialidade frutífera, destaca-se o umbú, o araticum, o jatobá, o murici e o licuri e, entre as espécies medicinais, encontra-se a aroeira, a braúna, o quatro-patacas, o pinhão, o velame, o marmeleiro, o angico, o sabiá, o jericó, entre outras.

Porém, este patrimônio nordestino encontra-se ameaçado. A exploração feita de forma extrativista pela população local, desde a ocupação do semi-árido, tem levado a uma rápida degradação ambiental. Segundo estimativas, cerca de 70% da Caatinga já se encontram alterados pelo homem e, somente 0,28% de sua área se encontra protegida em unidades e parques de conservação. Estes números conferem à Caatinga a condição de ecossistema menos preservado e um dos mais degradados.

Como conseqüência desta degradação, algumas espécies já figuram na lista das espécies ameaçadas de extinção do IBAMA. Outras, como a aroeira e o umbuzeiro, já se encontram protegidas pela legislação florestal de serem usadas como fonte de energia, a fim de evitar a sua extinção. Quanto à fauna, os felinos (onças e gatos selvagens), os herbívoros de porte médio (veado catingueiro e capivara), as aves (ararinha azul, pombas de arribação) e abelhas nativas figuram entre os mais atingidos pela caça predatória e destruição do seu habitat natural.

Para reverter este processo, estudos da flora e fauna da Caatinga são necessários. Neste sentido, a Embrapa Semi-Árido, UNEB e Diretoria de Desenvolvimento Florestal da Secretaria de Agricultura da Bahia aprovaram o projeto “Plantas da Caatinga ameaçadas de Extinção: estudos preliminares e manejo”, junto ao Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA), que tem por objetivo estudar a fenologia, reprodução e dispersão da aroeira do sertão, quixabeira, imburana de cheiro e baraúna na Reserva Legal do Projeto Salitre, Juazeiro-BA. Este projeto contribuirá com importantes informações sobre a biologia destas plantas e servirá de subsídios para a elaboração do plano de manejo destas espécies na região.

Além desses estudos, é necessária a criação de mais áreas de preservação, unidades de conservação e reservas para que possamos preservar o pouco que ainda resta da Caatinga e, assim, assegurar a proteção deste patrimônio biológico, que num futuro bem próximo poderá ser a maior riqueza do Nordeste brasileiro.

araraunaA Araraúna, também conhecida como Arara-Azul-Pequena, Arara-Azul-Claro, Arara-Celeste, Arara-Preta e Araúna, está extinta desde fins do século XIX.
severinoA Ararinha-Azul, também conhecida como Arara-Celeste, Arara-do-Nordeste e Arara-Spixi, foi considerada extinta na Natureza em 2002, pelo IBAMA. O último espécime selvagem conhecido, batizado de Severino (foto), desapareceu, provavelmente capturado ou atacado por algum predador, em outubro de 2000.



                                             

A FLORA E FAUNA DA CAATINGA

 OI, pessoal aqui irei postar tudo sobre a nossa amada caatinga.Beijo.Espero que gostem.






A caatinga constitui uma paisagem bastante peculiar, uma vez que mesmo em região semi-árida, ainda apresenta uma fauna e uma flora bastante diversificadas com alto grau de endemismo.
A flora se constitui de espécies xerófitas (formação seca e espinhosa resistente ao fogo e praticamente sem folhas) e caducifólias (que perdem as folhas em determinada época do ano) totalmente adaptadas ao clima seco com predominância de cactáceas e bromeliáceas. O extrato arbóreo apresenta espécies de até 12 metros de altura, o arbustivo, de até 5 metros e o extrato herbáceo apresenta vegetação de até 2 metros de altura. As principais representantes do reino vegetal são: a aroeira, o mandacaru, o juazeiro e a amburana.
A fauna apresenta cerca de 47 espécies de lagartos, sendo 7 de anfibenídeos: espécies de lagartos sem pés. 45 espécies de serpentes, 4 de quelônios (família das tartarugas) e 44 espécies de anuros (sapos e rãs).Pela região passam os rios São Francisco e Parnaíba que percorrem a região da caatinga e recebem a contribuição de diversos afluentes que nascem ali.Em alguns locais podemos encontrar os chamados brejos, verdadeiros oásis no meio do deserto. Mesmo em épocas de seca intensa, quando a caatinga se assemelha a um deserto, os brejos são locais ricos em nutrientes e bastante propícios ao cultivo e à subsistência de variadas espécies animais.Mas, devido ao crescimento populacional na região nordeste do país e ao fato de estar bastante próximo ao litoral, a caatinga já foi muito modificada pelo homem.
Presente nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia, sul e leste do Piauí e norte de Minas Gerais, é também a região que apresenta as localidades com menor concentração de renda do país, o que de certa forma, contribui para a degradação ambiental, à medida que praticamente não há planejamento ou fiscalização ambiental.
Na época de colonização do Brasil, grandes porções de terra da caatinga foram utilizadas para o estabelecimento de monoculturas como a cana-de-açúcar e de extensas áreas para pastoreio.
Abalando ainda mais a fragilidade da caatinga, foram construídos açudes com o intuito de possibilitar a expansão das plantações e criações. Mas, o intenso e equivocado processo de irrigação gerou, em muitos lugares, a salinização do solo tornando-o impróprio para a agricultura. Atualmente, cerca de 40 mil km² da caatinga já foram transformados em deserto.


                                  IMAGEM DA FLORA E FAUNA DA CAATINGA